Museu do Amanhã “Um percurso de perguntas”
Data: 25/10/2016
Horário: 10:00
Local: Praça Mauá Nº 01
Centro
Rio de Janeiro - RJ
De terça a domingo de 10hs as 18hs
Encerramento da bilheteria 17hs
Fechado às segundas-feiras
A exposição principal e permanente do Museu do Amanhã, concebida com base em uma proposta curatorial do doutor em cosmologia Luiz Alberto Oliveira, em parceria com uma equipe de consultores especializados, ocupa o segundo andar do Museu, onde o público é levado a percorrer uma narrativa estruturada em cinco grandes áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós, que somam mais de 40 experiências disponíveis em português, espanhol e inglês.
Cosmos aborda a visão que somos feitos da mesma matéria que as estrelas, nos conectamos com o universo e as nossas origens. Aqui o visitante já começa a lidar com as perguntas que pautarão o seu percurso: quais as dimensões da nossa existência? Como chegamos até aqui? Que futuro desejamos?
Em Terra, três grandes cubos de sete metros de altura, com conteúdos que investigam as três dimensões da existência: Matéria, Vida e Pensamento. No cubo da Vida, por exemplo, o DNA, elemento comum a todas as espécies, está representado no exterior. Internamente, a diversidade e a interconectividade da vida na Mata Atlântica surgem em uma seleção de fotos produzidas durante três expedições realizadas no ecossistema da Baía de Guanabara.
A área seguinte, Antropoceno, ponto central da experiência da Exposição Principal, aborda o entendimento que a atividade humana se tornou uma força geológica: estamos transformando a composição da atmosfera, modificando o clima, alterando a biodiversidade, mudando o curso dos rios. Toda a vida na Terra terá de se adaptar a estes novos tempos plenos de incertezas – e oportunidades.
O espaço dos Amanhãs foca nas grandes tendências globais. Somos cada vez mais pessoas no mundo, vivendo por muito mais tempo. Cidades gigantescas e hiperconectividade. Viveremos em um planeta com intensas transformações do clima e da biodiversidade. Seguiremos ampliando as fronteiras do conhecimento e aperfeiçoando as tecnologias. Como e onde vamos viver? O visitante é convidado a pensar nas questões de sustentabilidade e convivência.
O percurso encerra com o exercício da imaginação no Nós, que propõe o engajamento do visitante na ideia de que o Amanhã começa agora, com as escolhas que fazemos. O hoje é o lugar da ação.
- Marcello Fernandes (Michellangello Art Gallery)
- Um globo suspenso no átrio de entrada reproduz um mapa-múndi digital e lança algumas questões sobre o que pode ser esse museu.
- Dentro do domo negro, um filme mistura ficção científica e realismo mágico. Durante oito minutos, os olhos tentam acompanhar a explosão de luz e som nos recantos do universo.
- Somos um ecossistema, uma sociedade de diferentes seres vivos que convivem em equilíbrio, um equilíbrio dinâmico, mutável e elástico.
- Nós, humanos, como todos os outros seres, estamos em permanente mutação, evolução e interação com o ambiente em que vivemos.
- O entendimento sobre como funciona a nossa existência em toda a sua grandeza é fundamental para construirmos uma nova relação com o planeta.
- Explorar as dimensões da existência terrestre por meio de três cubos: Matéria, Vida e Pensamento.
- Vento…
- Reflexão…
- Mais de mil fotos, divididas em 40 colunas que retratam diferentes aspectos de nossa vida, sentimentos e ações em todas as partes do mundo.
- Labirinto de imagens para que possamos explorar aspectos da variedade humana.
- Seis totens, com dez metros de altura cada, apresentam um vídeo com dados atualizados em tempo real das principais causas do Antropoceno.
- Antropoceno. Estamos no Antropoceno, a “Época dos Humanos”, um novo momento na história da Terra.
- A ideia de Antropoceno, quando bem compreendida, mexe com as pessoas.
- Pesquizar…refletir… descobrir.
- A oca oferece o aconchego que o visitante procura depois de tanta informação.
- A Oca nos conduz naturalmente ao seu interior.
- Com nove metros de altura e 17 de comprimento, a “Oca” é acolhedora. Somos conduzidos naturalmente para o seu interior. Estamos em casa.
- As tribos usavam o Churinga para guardar a alma de um de seus integrantes até ela encontrar um novo corpo. Quem observar bem vai ver várias inscrições ao longo da peça: são os caminhos que fazem a conexão entre o passado e o futuro.
- A visita ao Museu chega ao fim, e é possível que o encerramento provoque uma série de sentimentos diferentes em cada um.